sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Das Feitorias às Capitanias Hereditárias
Feitoria: a primeira presença
Mesmo tendo se deparado com as inúmeras possibilidades que o Brasil poderia proporcionar, em 1500 os portugueses estavam mais interessados em explorar suas lucrativas conquistas no Oriente. Por isso, estabeleceram no litoral brasileiro apenas feitorias. Inicialmente, essas feitorias aplicaram o sistema de escambo – os portugueses ofereciam aos índios miçangas e espelhos em troca de madeiras, como o pau-brasil.
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Quando se sentiram mais fortalecidos e suas quinquilharias não atraíam mais os índios, os portugueses trocaram o escambo pacífico pela escravização dos indígenas. As feitorias foram a única presença portuguesa até 1532, ano em que a Coroa começou a implantação das capitanias. A exclusividade da Coroa sobre o comércio do pau-brasil foi um dos mais longos monopólios da história mundial.
Sesmaria: concentração do poder
O interesse francês no comércio do pau-brasil, a decadência do comércio com o Oriente e a instabilidade das feitorias levaram a Coroa portuguesa a mudar de postura em relação ao Brasil. Em 1532, Martim Afonso de Sousa chegou à Colônia como administrador e juiz, doando as primeiras terras a quem pudesse defendê-las e explorá-las. Essas terras foram chamadas de sesmarias. A exigência da Coroa era de que os sesmeiros iniciassem a produção em cinco anos e pagassem tributos. Caso contrário, perderiam a posse da terra e pagariam uma multa. As sesmarias podem ser consideradas a raiz da concentração do poder nas mãos dos homens bons, que teria vida longa na história do Brasil.
A busca do lucro
A experiência dos portugueses com as capitanias hereditárias vinha desde a ocupação das ilhas da Madeira (1419) e dos Açores (1431). A mesma forma de divisão de terras foi feita no Brasil entre 1532 e 1536, com o objetivo de garantir o lucro dos donatários e da Coroa. Para ela, essa divisão era mais uma forma de arrecadar impostos sem investir na produção.
· A carta de doação, que estabelecia a área das terras doadas, a hereditariedade na transmissão da posse e da propriedade, o poder civil e criminal dos donatários sobre todos os que viviam na capitania (índios, colonos e escravos) e o poder tributário de criar impostos e monopólios.
· O foral, uma carta de lei que especificava as obrigações do donatário para com o rei. À Coroa ficava garantido o monopólio do pau-brasil, das especiarias e das chamadas drogas do sertão, além da quinta parte dos metais e das pedras preciosas encontradas nas capitanias
O fracasso do sistema
Apesar da concentração de poderes, o sistema de capitanias hereditárias não foi bem-sucedido. Poucos donatários tinham recursos suficientes para tocar a produção e também eram poucos os que se dispunham a trocar Portugal pela Colônia. Além disso, os indígenas eram a única e escassa força de trabalho disponível e não aceitavam passivamente a escravização, atacando os estabelecimentos portugueses
http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-1178-8214-,00.html
1.Procure saber qual é a definição de administrar e
registre abaixo o significado. Depois compare o que você achou com as
respostas dos seus colegas de sala.
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2. Explique com suas palavras a idéia da frase “dividir para administrar”.
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3. Quando os portugueses começaram a colonizar as terras brasileiras, como
elas eram divididas?
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_____________________________________________________________________________4. 4.Qual o objetivo da criação as capitanias hereditárias?
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5. Explique o que era uma sesmaria:
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6.Por que as capitanias hereditárias fracassaram?
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7. O território nacional hoje está divido em quantas unidades federativas? Quais
são elas?
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CICLO DO PAU BRASIL
Ciclo do Pau-brasil
Autoria: Sandra Sinari
Por quase meio século depois do descobrimento, a "árvore de tinturaria" foi o único interesse português no Brasil. A existência do Pau-Brasil despertou de imediato os exploradores e a localização das árvores, bastante acessíveis no litoral, dispensavam perigosas expedições ao interior.
Não demorou muito para a primeira riqueza do país chegar perto da extinção. A exploração aliada à ocupação do litoral colocou em risco a existência do Pau-Brasil.
A madeira tinha mercado certo na Europa onde era muito apreciada como tintura para tecidos. Portugal começou a usar a tintura no século XV mas, desde o século IX, os árabes já comercializavam o chamado "pau de tinta" vindo da Índia.
A extração da madeira brasileira foi arrendada a negociantes de Lisboa. Em 1502, um consórcio privado começou a explorar pau-brasil e escravizar índios. A Coroa recebia percentuais crescentes sobre o total arrendado e os negociantes obrigavam-se a continuar explorando o litoral, construindo e guarnecendo a fortaleza.
A segunda expedição de reconhecimento das novas terras retornou a Portugal em 1503 com uma carga de pau-brasil e escravos índios. A terceira expedição (1503-1504), da qual participou Américo Vespúcio, construiu uma fortaleza no porto hoje conhecido como Cabo Frio(RJ), de onde era feito o chamado resgate (carregamento) da madeira por navios europeus. Mais tarde surgiram pontos de resgate também em Pernambuco e na Baia de Todos os Santos (BA).
As árvores eram cortadas por índios e os exploradores chegaram a carregar 20 mil toras de pau-brasil só da feitoria de Cabo Frio. Esta intensa atividade de exploração não formou núcleos de povoamento mas foi registrada na documentação portuguesa e nas obras de artistas que retrataram os primeiros anos do Brasil.
Em 1832, com a notícia das primeiras descobertas de corantes artificiais, o mercado do pau-brasil para tintura começou a diminuir até 1875 quando D. Pedro II extinguiu o imposto especial cobrado sobre a exportação do pau-brasil que passou a receber a mesma taxação das outras madeiras.
No entanto, uma nova etapa de exploração já estava iniciada. Em 1780, um artesão francês mudou a curvatura dos arcos de violino em busca de uma sonoridade mais limpa e descobriu que a densidade da madeira de pau-brasil dá o timbre perfeito, obsessão e busca de muitos músicos. Hoje as grandes orquestras sinfônicas só utilizam pau-brasil na feitura dos arcos de seus violinos e violoncelos dando preferência ao "pernambucowood" e a madeiras cujas árvores de origem tenham mais de 150 anos de idade.
1. Cite as causas do interesse dos portugueses pelo pau-Brasil:
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2. Observe a gravura do texto acima e responda: Como os europeus exploravam os índios:
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3. Como era utilizado o pau Brasil na Europa?
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4. Quando começou a exploração da madeira brasileira pelos portugueses? O que determinava este acordo?
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5. Que pontos do litoral brasileiros eram escolhido pelos portugueses para o “resgate do pau-brasil”?___________________________________________________________________
6. Somente em 1832 a extração de madeira para tingimento começou a diminuir. O que ocorreu?__________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Qual foi a outra utilização do pau-brasil, além do tingimento de tecidos?
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8. Descubras as palavras em negrito do texto no caça palavras abaixo:
A | D | G | H | J | I | U | Y | T | F | B | H | U | I | O | P | L | F | D | E | R | T | Y | U | T |
P | O | I | U | T | P | A | U | B | R | A | S | I | L | V | B | G | T | Y | U | I | O | P | L | J |
V | S | A | A | G | E | A | A | T | F | B | H | T | F | B | H | S | D | A | A | D | F | T | U | I |
V | R | S | V | H | R | S | V | B | R | A | S | B | R | A | S | E | T | S | V | A | A | I | L | E |
O | S | E | O | Y | N | E | O | B | R | A | S | I | L | E | I | R | A | E | O | S | V | O | G | D |
S | E | D | S | U | A | D | S | G | D | S | C | O | G | D | S | C | O | D | S | E | O | A | A | G |
A | S | F | A | A | M | S | R | H | A | G | O | L | H | A | G | O | L | W | T | D | S | M | E | X |
L | C | R | S | V | B | V | I | O | L | I | N | O | S | X | C | V | G | T | R | Y | U | E | D | S |
I | R | T | E | O | U | I | C | R | I | G | D | S | C | O | P | O | R | T | U | G | U | E | S | A |
T | A | G | D | S | C | O | R | T | T | H | A | G | O | L | E | D | C | F | M | G | G | R | G | G |
O | V | H | A | G | O | L | A | G | O | I | E | X | P | O | R | T | A | Ç | A | O | R | I | A | A |
R | O | Y | V | H | V | O | V | H | R | E | D | S | U | O | N | O | B | G | D | A | G | C | S | V |
A | S | U | O | Y | O | N | O | Y | A | S | F | A | A | P | A | P | O | G | E | E | X | O | E | O |
L | Z | F | S | U | S | C | S | U | L | C | R | S | V | U | M | U | F | B | I | D | S | R | D | S |
A | D | G | H | J | I | E | U | R | O | P | A | O | H | A | B | A | R | H | R | E | D | S | U | A |
A | G | Y | F | S | E | L | S | D | T | Y | U | Y | I | V | U | V | I | U | A | S | F | A | A | M |
V | H | U | G | H | P | O | V | O | A | M | E | N | T | O | C | R | O | I | R | C | R | S | V | B |
O | Y | G | A | D | S | S | S | S | O | P | A | G | A | G | O | L | F | D | E | R | T | Y | U | T |
S | U | D | E | R | T | Y | U | T | T | Y | E | X | E | X | W | A | S | D | R | T | R | A | A | R |
F | S | L | F | D | E | R | T | Y | U | T | D | S | D | S | O | A | D | G | H | J | I | S | V | I |
G | H | S | F | G | G | U | Y | T | F | B | H | U | I | D | O | O | P | O | P | O | P | E | O | P |
A | D | G | H | J | I | A | D | G | H | J | I | R | Y | I | D | T | Y | T | Y | T | Y | D | S | Y |
U | Y | T | F | B | H | U | I | S | F | H | J | I | U | Y | T | F | B | H | U | I | O | P | O | P |
R | U | I | T | R | T | U | Y | T | F | B | H | U | I | S | D | F | T | Y | U | P | T | Y | T | Y |
A | D | G | H | J | I | U | Y | T | F | B | H | U | I | O | P | L | F | D | E | R | T | Y | U | T |
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